A Arte Rupestre do Paleolítico na Moinhola (Minhola) em Capelins
A arte rupestre do Guadiana foi, sem dúvida, a grande novidade trazida pelos trabalhos arqueológicos da Barragem do Alqueva.
Até aí, enquadrados na área da Barragem do Alqueva, conheciam-se bastantes contextos habitacionais e algumas necrópoles, no entanto, desconheciam-se, praticamente quaisquer manifestações de arte rupestre.
Distribuídas por vários núcleos, as gravuras do Guadiana concentram-se, maioritariamente, no troço do rio fronteiro às terras de Capelins. É na margem oposta ao que localmente se chama “a volta”, no Moinho Manzanes, já em território espanhol, que se regista o conjunto mais notável: Cerca de cinco mil gravuras distribuem-se pelo leito e margem do rio por quase dois quilómetros; entre elas duzentas e cinquenta atribuíveis ao Paleolítico (COLLADO GIRALDO, 2012).
Dentro das terras de Capelins, encontram-se os outros três núcleos mais representativos da arte rupestre do Guadiana: O Moinho de Manzanés 1, ou Manzanares, Mocissos 7 e a Moinhola, nºs 736, 442 e 658 do Inventário Geral de Sítios Arqueológicos, sendo na Moinhola onde existe uma maior concentração de gravuras.
Paleolítico – (Desde o aparecimento dos primeiros grupos humanos até há cerca de 10.000 anos) Este longo período é marcado pelo surgimento dos primeiros artefatos em osso,
madeira e, especialmente, em pedra, o que permitiu cortar, raspar, perfurar.
A caça e a recoleção eram a base da economia destas comunidades.
As manifestações de arte no paleolítico (ao livre ou em cavernas) são várias e impressionantes, em particular as pinturas e gravuras que reproduzem os grandes animais.
in: Revisão da Carta Arqueológica do Alandroal. Educação pelo Território
Arte Rupestre da Moinhola - Capelins
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